Esse disco foi gravado no final de 1979, pelo recém formado grupo mineiro 14 Bis. A banda era composta por Vermelho, Hely Rodrigues, os irmãos Cláudio e Flávio Venturini e Magrão (os dois último recém saídos da banda O Terço). Eles tinham boas canções, músicos excepcionais e ótimas melodias, porém uma grande desconfiança por parte das gravadoras, que não queriam saber de sons muito complexos devido ao choque cultural causado pelo movimento punk na Inglaterra. Para dar prosseguimento, foi preciso arrumar um padrinho. E assim o projeto foi apresentado com produção do também mineiro Milton Nascimento, um dos grandes idealizadores do Clube da Esquina - movimento musical que foi uma grande influência para o 14 Bis.
O disco é de uma fase que gosto muito da música nacional, pois ainda não havia aquela plasticidade e minimalismo dos anos 80, mas sim um leve rumo a ser seguido no futuro breve e uma valorização dos músicos competentes. Há muito mais características setentistas e do rock progressivo do que se poderia imaginar, como na bela "Cinema de faroeste". A música “Meio dia” é um ótimo exemplo dessa mistura de 70 e pré-80. Aliás o lado B é o que mais gosto nesse disco, como nas músicas “Três ranchos” e “O vento, a chuva, o teu olhar”, minha favorita.
O lado A é formado por músicas que fizeram de cara muito sucesso nas rádios, como “Natural” e “Canção da América”, uma música de Milton Nascimento e Fernando Brant inédita até então. O disco abre com “Perdido em Abbey Road”, mais um exemplo dessa fase transitória da música, notadamente devido ao avanço tecnológico.
Nesse ponto, há que se discutir muito sobre o que a tecnologia fez com a música. Maior qualidade sonora? Talvez. Mas isso vai muito do gosto de cada um. Eu gosto muito dos dois primeiros discos dessa banda. Mas o que veio depois faz parte de um estilo que eu considero pop demais, especialmente pela influência do movimento New Age, uma conseqüência direta do já citado movimento punk, e do advento da tecnologia digital (substituindo a boa e velha tecnologia analógica que eu tanto gosto...).
Faixas:
1 - Perdido em Abbey Road
2 - Canção da América
3 - Ponta de esperança
4 - Pedra menina
5 - Cinema de faroeste
6 - Natural
7 - O vento, a chuva, o teu olhar
8 - Blue
9 - Meio-dia
10 - Três ranchos
11 - Sonho de valsa
Instrumentistas:
Vermelho (teclados, guitarras)
Flávio Venturini (teclados, vocal)
Cláudio Venturini (guitarras)
Hely Rodrigues (bateria)
Sérgio Magrão (baixo)
O disco é de uma fase que gosto muito da música nacional, pois ainda não havia aquela plasticidade e minimalismo dos anos 80, mas sim um leve rumo a ser seguido no futuro breve e uma valorização dos músicos competentes. Há muito mais características setentistas e do rock progressivo do que se poderia imaginar, como na bela "Cinema de faroeste". A música “Meio dia” é um ótimo exemplo dessa mistura de 70 e pré-80. Aliás o lado B é o que mais gosto nesse disco, como nas músicas “Três ranchos” e “O vento, a chuva, o teu olhar”, minha favorita.
O lado A é formado por músicas que fizeram de cara muito sucesso nas rádios, como “Natural” e “Canção da América”, uma música de Milton Nascimento e Fernando Brant inédita até então. O disco abre com “Perdido em Abbey Road”, mais um exemplo dessa fase transitória da música, notadamente devido ao avanço tecnológico.
Nesse ponto, há que se discutir muito sobre o que a tecnologia fez com a música. Maior qualidade sonora? Talvez. Mas isso vai muito do gosto de cada um. Eu gosto muito dos dois primeiros discos dessa banda. Mas o que veio depois faz parte de um estilo que eu considero pop demais, especialmente pela influência do movimento New Age, uma conseqüência direta do já citado movimento punk, e do advento da tecnologia digital (substituindo a boa e velha tecnologia analógica que eu tanto gosto...).
Faixas:
1 - Perdido em Abbey Road
2 - Canção da América
3 - Ponta de esperança
4 - Pedra menina
5 - Cinema de faroeste
6 - Natural
7 - O vento, a chuva, o teu olhar
8 - Blue
9 - Meio-dia
10 - Três ranchos
11 - Sonho de valsa
Instrumentistas:
Vermelho (teclados, guitarras)
Flávio Venturini (teclados, vocal)
Cláudio Venturini (guitarras)
Hely Rodrigues (bateria)
Sérgio Magrão (baixo)
DISCO ALTAMENTE RECOMENDADO!!!